RIO - No livro “Corações descontrolados” (Editora Fontanar), a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva é bem cuidadosa ao enfatizar que o diagnóstico preciso de borderline requer grande experiência, além de atenção e dedicação para perceber “o que os borders escondem, inclusive deles mesmos”. Algumas características, no entanto, são comuns neste diagnóstico, mas é necessária a presença de, no mínimo, cinco delas por um período de pelo menos um ano, em contextos sociais diferentes, para que o diagnóstico possa ser estabelecido. São elas:
1. Impulsividade potencialmente perigosa em pelo menos duas áreas, como gastos excessivos, promiscuidade, direção perigosa, abuso de drogas ou compulsão alimentar, por exemplo.
2. Ira inapropriada e intensa ou dificuldade de controlá-la.
3. Instabilidade afetiva devido a uma grande reatividade do estado de humor.
4. Ideias paranoides transitórias relacionadas a estresse ou sintomas dissociativos graves.
5. Alteração de identidade: instabilidade acentuada e resistente da autoimagem ou do sentimento do self.
6. Um padrão de relações interpessoais instáveis e intensas.
7. Esforços frenéticos para evitar um abandono real ou imaginário.
8. Ameaças, gestos ou comportamentos suicidas recorrentes ou comportamentos de automutilação.
9. Sentimentos crônicos de vazio.
Entre os famosos, a autora cita celebridades com suposto funcionamento borderline, como a cantora Amy Winehouse e seu apego irracional ao marido Blake Fielder-Civil — e as muitas músicas de sucesso que esta relação rendeu —, e a fragilidade do mito Marylin Monroe, exemplificada em tentativas de suicídio, o vício em anfetaminas, álcool e muitos relacionamentos afetivos fugazes. Em comum, sempre há alguma dependência: a um vício, um tipo de situação ou pessoa.
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